"Escrevo o teu nome e um pássaro levanta-se da terra
-sobre o seu voo contariam os teus olhos mil histórias
que eu escutaria com o mesmo silêncio
admirado com que na boca cai um beijo
ou a noite atira o amor para cima das camas.
Mas o lápis rola subitamente sobre a mesa
e pára a sepultar as palavras que nunca te direi
- porque o rio não regressa à cidade
que primeiro beijou,
nem o navio ruma jamais ao porto
que o viu largar."
Maria do Rosário Pedreira)
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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